O rádio já se sintoniza sozinho e sempre naquela estação. O bilhete velho trás sorrisos e perguntas, garimpado no bolso do casaco, este que já não aquece como antes. Aliás, o que aquece como antes estou procurando. Sempre quando não estou sozinho comigo mesmo, levo meu escudo pra proteger-me dos olhares. Estes me diminuem, não me deixam saber onde estou, perco o sentido e a direção, deixo de viver pra pensar, deixo de deixar.
Perdi minha balança, não sei mais o que é bom, o que pesa mais, o senso crítico voou e o crítico ficou, mal-humorado, o tanto quanto percepitível. E isso é o que mais incomoda, não gosto que ninguém tropece em mim quando eu estiver caído.
Há momentos que não se precisa de palavras, quando há muita felicidade ou muita tristeza o silêncio grita tudo o que tem de ser dito, as consequências serão as consequências, não existe receita, arque com elas, coloque-as dentro da mochila e saia para um bom passeio. Não, não sei porque isso está parecendo auto-ajuda, desculpe se você perdeu seu tempo lendo isso, apenas escrevo porque escrever é o refazer do que não pode ser refeito, já não tem jeito, mas hoje vou durmir com meus pensamentos e acordar com...ainda não sei, depois eu digo, quem sabe.
Sem inspiração para respirar, meu status de espírito!
Ainda tenho humor para trocadilhos.....=DD
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Você sabe que sou sua fã, né?! Mesmo você não conversando mais comigo...aheuahe
ResponderExcluirbeijão
Pedro, adorei!
ResponderExcluirTenho certeza que não perdi meu tempo lendo seu texto, mesmo sendo 3 horas da manhã...rsrsrs
Muito bom!
Beijinhos, Camila
Depois de ler este texto, vejo que estamos vivendo na mesma situação.. te entendo perfeitamente. "O rádio já se sintoniza sozinho e sempre naquela estação."
ResponderExcluirE há quem ache que é exagero.. mas só quem sente compreende.
O que nos resta é esperar que essa tristeza..tenha fim!
beijos ;*