Sonhar não é sofrer
Então, venha me dizer
Que pode ser feliz comigo
Que não tem pra que nem porque
Do exagero do eufemismo
Que exagero de amor não existe
Apenas consiste, num sonho de felicidade
Pode sim, estar longe da realidade
Mas, mais vale sonhar do que sofrer
Desse verbo quero me desfazer
Pra que pensar em ser ou não ser?
Pra que crescer?
Pra que saber o que devemos fazer?
A lucidez ofusca o caminho da tua verdade
Intríseca ao vento que leva a poeira apenas pela metade
O desenho rasga e engasga o presente bendito
As palavras cortam e recortam o dito pelo não dito
Até onde as pernas suportarem eu caminharei
Espero não voltar em seca,
Mas antes a terra seca
Do que molhada pelo escorrer do meu rosto
É claro que não falo do meu suor
E sim, das lágrimas de desgosto.
segunda-feira, 26 de abril de 2010
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Perfume de Saudade
Entre meus dedos
Entre os fios, cheiros e medos...
O aperto desaperta o despertar
Acorda o próprio desapropriado
Lembra o passado a passar
Ao teu lado, sempre ao teu lado
Segurando os ponteiros...
...ou, empurrando-os sem parar
Ahhh...se ao menos tivesse teu odor pra recordar
Iria minha vontade amenizar
Então, vou fazer do teu perfume um remédio
Guardá-lo bem perto de mim
Sem feitiço e sem maldade
Apenas quero desfazer de meu tédio
Apenas quero curar minha saudade.
sexta-feira, 5 de março de 2010
Aflição?
Os olhos cheiram
A boca escuta
Os ouvidos gritam
O pulsar repete
O que o cérebro remete
Um todo treme
Um todo teme
O desesperado inesperado
Esperado, guardado,
Trancafiado, se liberta
Desperta a ressucitação
Acorda o eterno demagogismo
Mais um "ismo" do terno amor
Que supera por fora
O que por dentro devora
O que a palavra explora
E a escrita implora:
Eterna felicidade
De um viver de desviveres.
Me dê um pouco de tudo
Me poupe de tudo um pouco
Faça-me feliz para poder dormir
Faça amor para poder morrer
Faça-me viver para poder sentir
E faça-me sentir para sempre ressucitar!
A boca escuta
Os ouvidos gritam
O pulsar repete
O que o cérebro remete
Um todo treme
Um todo teme
O desesperado inesperado
Esperado, guardado,
Trancafiado, se liberta
Desperta a ressucitação
Acorda o eterno demagogismo
Mais um "ismo" do terno amor
Que supera por fora
O que por dentro devora
O que a palavra explora
E a escrita implora:
Eterna felicidade
De um viver de desviveres.
Me dê um pouco de tudo
Me poupe de tudo um pouco
Faça-me feliz para poder dormir
Faça amor para poder morrer
Faça-me viver para poder sentir
E faça-me sentir para sempre ressucitar!
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